Published December 16, 2022
Adam Batista de Waterbury, Connecticut, é um menino alegre de dois anos que ama carros e seus irmãos mais velhos. Ele nasceu com um problema cardíaco raro que geralmente precisa de algumas cirurgias para ser corrigido. Em função do enfraquecimento constante do seu coração e de complicações de coagulação, Adam precisava de um transplante de coração.
“Logo que os médicos recomendaram o transplante, pensei que deveríamos lutar para dar ao Adam a melhor vida possível — a qualidade de vida que ele merecia”, disse Debora Batista, mãe de Adam.
Até aquele momento, Adam tinha passado grande parte de sua vida em hospitais. Sua equipe de saúde descreve-o como uma criança divertida e brincalhona que fazia todos rirem na unidade.
“Ele passou por tudo sem perder o bom humor, brincando com seu carrinho que passava por baixo da porta, fazendo carinho em nosso cão de terapia e acenando para outros pacientes”, disse a médica assistente Shelby Caban, que também recebeu um transplante quando mais nova. “Esperamos que as famílias fiquem tranquilas em saber que nossa unidade é uma pequena família e que conhecemos bem os nossos pacientes. Ver como essa família era gentil e corajosa foi algo que realmente nos impressionou. Adam nunca ficava sozinho e eles nunca perderam a esperança.”
Kevin Hall, médico e diretor de Insuficiências e Transplantes Cardíacos Pediátricos do Yale New Haven Children’s Hospital, explicou que em algumas ocasiões a equipe pensou ter conseguido um coração para Adam, mas os corações não atendiam aos padrões da equipe. Ele também enfatizou que a prevenção de infecções em torno de Adam tinha de ser extremamente meticulosa, pois até mesmo um resfriado poderia inviabilizar um transplante. Depois de cinco meses no hospital, Adam ganhou um coração perfeito.
“Cuidar de crianças transplantadas é tão especial porque você vê o dom da vida em ação”, disse Agustina Dirocco, enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva Cardiopediátrica do Yale New Haven Children’s Hospital. “Adam recebeu o transplante em 7 de setembro e foi para casa em 26 de setembro — isso é incrível. A cirurgia correu perfeitamente bem em todos os sentidos. Não dá nem para notar que ele fez um transplante hoje em dia.”
Para Debora, sua fé foi o que a manteve sã durante a hospitalização de Adam. Ela é grata por todo o suporte dos médicos, enfermeiros, serviço espirituais e à Ronald McDonald House.
“Por meses, basicamente moramos no hospital”, disse Debora. “Só precisávamos que todos acreditassem que tudo ficaria bem e que as coisas melhorariam. Nada de ruim dura para sempre”.